Quem não vive as próprias raízes não tem sentido de vida.
O futuro nasce do passado, que não deve ser cultuado como mera recordação e sim ser usado para o crescimento no presente, em direção ao futuro. Nós não precisamos ser conservadores, nem devemos estar presos ao passado. Mas precisamos ser legítimos e só as raízes nos dão legitimidade.
Define-se Cultura como, conjunto de crenças, línguas, regras, manifestação artísticas, técnicas, tradições, ensinamentos e costumes produzidos e transmitidos no interior de uma sociedade. (Ex: a forma como viviam, se vestiam, procedimentos para escolher seus líderes praticas de caça danças músicas, instrumentos usados,) um ponto de vista mais antiquado.
Também nos referimos a cultura como o conjunto de aspetos que diferenciam e identificam um individuo do outro ou mesmo uma região da outra. Para outros cultura, é compreendida como os comportamentos, tradições e conhecimentos de um determinado grupo social ligados a língua, comidas típicas, forma de vestir, artes, crenças religiosas, música, entre outros…
A valorização do patrimônio histórico cultural é a valorização da identidade que molda as pessoas. Por isso, preservar as paisagens, as obras de arte, as festas populares, a culinária ou qualquer outro elemento cultural de um povo, é manter a identidade desse povo. As raízes culturais de um povo são primordiais para preservar suas origens, para afirmar sua identidade e seu pertencimento à sua região. Essas raízes culturais, sociais e familiares são elemento de importância na formação da identidade e da personalidade do indivíduo.
Embora existem regiões conservadoras, com o tempo e com a globalização, vemos desaparecer aos poucos hábitos e costume que nos identificam.
Logo existe uma grande necessidade individual e coletiva de preservar o pouco que nos resta e que nos identifica como membros pertencentes de uma determinada região.
1. Gastronomia: Pesquisar sobre as receitas locais e como confecioná-las em casa para que faça parte do cardápio familiar, mas mais do que isso saber da origem do prato em questão e a história envolvida nele, para que se saiba como se tornou no prato que hoje é, e nisso fazer parte da identidade familiar.
A dança, o nosso país é muito rico em estilos , semba, quizomba, normalmente são as mais conhecidas (e como não... um ritmo cativante e alegre) em convívios dar o pé a dança ao estilo nacional é sempre uma maneira de preservas as nossas origens já dizia o poeta “afasta a cadeira e aumenta o volume”.
Artesanato, o nosso povo é rico em arte nas mais diversas formas e criatividade, desde pinturas, escultura, panos a convencional, o ponto é se existe tanta beleza na nossa arte! Porque não embelezarmos o nosso dia-a-dia com a arte nacional?
Literatura, “havemos de voltar” aos contos de volta da fogueira e ficam de parte os smartphones neste história, de volta aos contos do umbi-umbi, e do tchikissi-kissi, para assustar aos que não querem ir para cama cedo, das fábulas incríveis de animais místicos e de tribos guerreiras, o ponto aqui é, uma riqueza imensa a ser explorada não só de literatura mas de forma verbal na transmissão de contos dos mais velhos aos mais novos de forma intensa rica e vibrante, capaz de criar identidade e marcas no nosso desenvolver do caracter.
Existem muitos outros pontos a serem abordados desde a autodefesa tendo como preferência uma luta nacional como a capoeira que envolva 4 em 1ª só (musica, história, desporto, arte), bem como os ritos mais tradicionais como as cerimónias matrimoniais tradicionais (pedido, alambamento), bem como a preferência na vestimenta diária, preferindo peças vibrantes de cores vivas e alegres que levam a marca da nossa raiz. E o que dizer do cabelo crespo com identidade própria, de Cabinda ao Cunene transmite uma mensagem “beleza” como diz a música, negra de carapinha dura faça tranças corridas e transmita uma mensagem de beleza natural.Informações: