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Ano de 2022 e o turismo em Angola

Artigo de opinião: Jorge Nunes


Comparativamente a anos anteriores o turismo em Angola recuperou em comparação com o que foi a época pandémica (teve início no final do primeiro trimestre de 2020 e prolongou-se até final de 2021 e início de 2022)
Durante a crise pandémica verificaram-se vários fenómenos no sector do turismo, dentre eles o turismo interno, com destaque para Luanda, uma província anteriormente não muito procurada para turismo tornou-se das províncias mais procuradas da Angola.


Luanda, que durante a época pandémica teve a maioria de seus hotéis cheios com as quarentenas ou as zonas de alojamento de empresas essencialmente ligadas aos petróleos.
Mas Luanda também se adaptou e os seus habitantes passaram a viver mais a cidade e este paradigma também fez com que Luanda enquanto província fosse mais procurada na sua globalidade. Agora vemos Mussulo, Cabo Ledo ou mesmo a Barra do Kwanza com taxas de ocupação medias superiores as anteriores ao Covid.
Cada vez mais procuram-se sítios para descanso e lazer sem que se tenha de percorrer vários quilómetros. Com um custo de vida a aumentar, a maioria dos potenciais turistas opta por encontrar soluções mais perto de casa.

Alojamento com vida selvagem

Lodge Kapembawé
7.9

Lodge Kapembawé

in Talamajamba, Angola
from 30000 kz / day
Pululukwa Resort
9.3

Pululukwa Resort

in Lubango, Angola
from 78030 kz / day
Vihua Lodge
9.2

Vihua Lodge

in Tunda dos Gambos, Angola
from 89500 kz / day
Kahombo Resort Rural
9.5

Kahombo Resort Rural

in Malanje, Angola
from 80200 kz / day
CV Lodge & Spa
8.3

CV Lodge & Spa

in Baía Azul, Angola
from 90000 kz / day

Com a falta de estrutura do turismo nacional, o custo de vida associado aos preços dos transportes, rent-a-car, viagens aéreas, alimentação, alojamento e ausência na maioria das cidades de serviços de apoio, ..., fazem com que as pessoas não queiram fazer grandes viagens.


No que toca as províncias ou viagens mais longas desde Luanda (principal centro emissor de Angola) podemos verificar que nos finais de semana especialmente os prolongados muitos são os viajantes que se aventuram pelas estradas de Angola.
Nesse ponto de viagens inter-provínciais podemos aí sim indicar que os hábitos pre-pandemia continuam a notar-se.
Benguela (província) era uma referência devido a oferta hoteleira (segundo mercado depois de Luanda).
Mas até Benguela já não sente as grandes enchentes, mesmo tendo em atenção de que varias unidades acabam por estar ocupadas por empresas e também que outras encerraram.

A cidade do Lubango acaba por ter muita procura nas datas festivas, sendo que em 2022 Natal e Ano Novo foram das épocas com maior procura, mas também de destacar que Lubango foi a cidade onde os clientes mais referenciaram a evolução na qualidade do serviço hoteleiro, nomeadamente Hotel Serra da Chela e Pululukwa Resort

Quando a província de Malanje continua a ser uma referência mesmo com o índice de qualidade das unidades hoteleira esteja identificado como baixo pelos visitantes.
São neste caso as maravilhas naturais da província de Malanje a fazerem com que muitas pessoas queiram visitar a província, nomeadamente os Rápidos do kwanza, as Pedras Negras ou as Quedas de Kalandula.

A cidade do Huambo não fica de fora deste ranking, mantendo uma procura sazonal, acaba por ser uma cidade em que os visitantes referem um baixo nível de qualidade ou de oferta por parte das unidades de restauração ou hoteleira. Huambo geralmente só tem enchentes com a existência de eventos de massas.

Questões a salientar a nível nacional:
- falta de interligação entre os sectores dos transportes (nomeadamente aviação e os transportes terrestres), mas também uma fraca oferta das rent-a-car que acabam por ficar de fora ou fechadas no que diz respeito a parcerias no panorama turístico.
- Ausência de ligação locais a nível de passeios ou de acesso a zonas de atividade turística.
- Museus encerrados aos fins de semana continuam a ser um problema porque continuam fechados quando existe procura
- Falta de serviços de acompanhamento turístico a nível geral acabam por fazer com que o turista não se sinta bem vido nas respectivas localidades.
- Falando da gastronomia, Benguela continua a ser uma referência, mas a nível nacional a maior parte dos clientes diz que a oferta gastronómica é pouca ou que a qualidade turística tem vindo a diminuir.
- Necessidade de se estruturar e dinamizar pequenos alojamentos a preços mais acessíveis (pensões, residenciais, etc), criando um plano de apoio aos empresários
- Criando um plano nacional para oferta de campismo e caravanismo
- Criar o plano de investimento e atração para zonas previamente definidas como de interesse turistico nacional
- Criar um plano de formação e abrangencia nacional com intuito ao rapido apoio ao sector no que a formação diz respeito.
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2023, apresenta-se como um novo ano, com uma dinâmica que pretende fazer desde o ANO DO TURISMO NACIONAL, em que as pessoas pensem viver um pouco mais o turismo nacional aproveitando as previsões de crescimento económico e de dinamização da economia.


Vamos aproveitar 2023 começarmos a estruturar o sector do turismo pensando a medio e longo prazo.
Bom 2023


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