Ponta é o princípio de uma determinada ação. Padrão é um monumento de pedra erguido nos lugares descobertos pelos navegadores e exploradores portugueses.
Ponta de Padrão é o princípio da história de Angola no contexto cultural e missionário. A Ponta de Padrão é uma ilha com uma história secular e vasta. Esta ilha é situada no Noroeste do Município do Soyo, Província do Zaire.
É uma ilha muito conhecida através da sua magnífica história. No reinado de D. João II os portugueses chegaram à foz do rio Zaire, sob o comando de Diogo Cão, em 1482, iniciando a conquista de Angola. O passo primordial, foi criar uma aliança com o Reino do Congo, que apoderava-se toda a região norte de Angola. Desta forma, pode-se enquadrar a história de Ponta Padrão três em grandes épocas históricas, a saber: Pré-colonial; Colonial e Contemporânea.
ÉPOCA PRÉ-COLONIAL
Falando da ponta de padrão na época pré-colonial, carece de uma história clara visto que a história era vivida tradicionalmente. E em poucas palavras segundo a tradição remota, ponta de padrão era um lugar da divisão entre África austral e África subsariana ao sul do equador. E consequentemente, ponta de padrão era chamada de muan-a-nkukutu, por causa do mar que fornecia muitos peixes que ocasionalmente muitos deles morriam e dos que morriam geravam o aparecimento de muitos bichos nomeados nkukutu.
Também era uma região habitada por uma população que na sua maioria vivia da agricultura, caça, pesca artesanal. A actividade que era mais praticada por eles é a pesca artesanal.
Época Pré-colonial estas terras não conhecia o cristianismo tal como os dias de hoje mas sim tinha uma expressão forte de poder tradicional (Deus todo-poderoso) Nzabi-ya-mpungo.
Divisões têm uma outra conotação:
ÉPOCA COLONIAL
Ponta de padrão na época colonial tem a ver com a presença em 23 de Abril de 1482. Chegava pela 1ª vez na foz do grande rio, as expedições do governo colonial chefiado pelo capitão-mor Chamado Diogo Cão com a caravana que o acompanhava. Onde erigiu o Padrão a que deu nome de São Jorge.
Segundo refere o cronista João de Barros, depois do descobrimento da costa da mina, Dom João II mandou que em lugar das cruzes de madeira, que até ali se erigiam nos lugares a que os navegadores iam chegando, que “levassem um padrão da altura de dois estados de homem” (duas vezes à estatura de um homem).
O primeiro a levá-los foi Diogo Cão que colocou um junto à foz do grande rio, dando-lhe o nome de São Jorge por ser Santo de Grande Devoção de El-rei. “na era da criação do mundo de 6.881 do nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo de 1.482 Anos, o mui alto, mui excelente e príncipe el-rei Dom João II mandou descobrir estas terras e pôr este padrão por Diogo Cão, escudeiro da sua casa”. Também é importante recordar que o nome Padrão dado ao rio, foi posto pelos Portugueses por ser o início de tudo ou seja o primeiro lugar onde eles pisaram. Já os naturais o davam o nome de Nzadi. O marco chamado ponta de padrão teve um grande significado político e religioso:
Mas além, este lugar conheceu muitas circulações mercantis por causa da sua entrada com o nome de nzadi (profundidade) posteriormente conheceu o nome de santo de António do Zaire já em 1489
Servia de lugar de reencontro entre o governo português e os reis tradicionais.
ÉPOCA CONTEMPORÂNEA
Falando da ponta de padrão contemporaneamente, tornou-se um lugar histórico, um lugar de lazer, de manifestação religiosa, de segurança política.
Um Lugar Histórico
Olhando no passado este lugar não era venerado como hoje, a nossa história actual conta-nos que ponta de padrão é o berço da mãe de Jesus Cristo que se chama Maria.
A posição física nos apresenta a pata de Maria também tradicionalmente é traduzida o lugar da integração para todos aqueles que lá vão pela 1ª vez. Esta integração é feita com um gesto simbólico do corpo que é a dança acompanhado com a bebida moderna que é o vinho. Geralmente há sempre um guia ou mais velho da ilha que nos contam o passado do mesmo lugar.
Localização
Alojamento