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Museu de Etnografia do Lobito

Museu de Etnografia do Lobito

Com mil e 513 peças de espólio geral, o Museu Etnográfico do Lobito, que  data das décadas 1930/40 (logo após consolidação da ideia do Porto e Caminho-de-Ferro de Benguela), surgiu, segundo o seu responsável, Cipriano de Sousa, da necessidade de se conhecer “por dentro” os habito e costumes dos então habitantes das áreas transversais do projecto  ferro-portuário, porém hoje retrata uma realidade cultural quase nacional. 

O espolio representa a diversidade da cultura angolana, uma vez que, com a sua reabertura, na era da então Secretaria de Estado de Educação e Cultura (pós-independência), o governo orientou a então Rede dos Museus que o do Lobito fosse reforçado com peças culturais provenientes do Museu Regional do Dundo (Lunda Norte) e de Antropologia (Luanda).

“Neste momento, além da etnia Ovimbundo, temos peças da Cultura Tchokwe, kimbundu, Fioti, Bakongo e outras zonas étnicas representadas aqui, mesmo que seja em pequenos números”, realçou, apontando para 30 a 45 porcento de espolio proveniente da região étnica Lunda-Tchokwe e do Museu Nacional de Antropologia, situado na capital do país, representando a historiografia nacional

Os Ovimbundos seguem com 25 porcento do total de peças disponíveis, os Nhaneca Humbi, com 2 a 3 por cento e as restantes (25 % de peças) retratando as diferentes regiões etnográficas de Angola.

Sem apontar as mais antigas, frisou que a estratégia tem sido, por cada ano, valorizar a peça mais solicitada pelos visitantes, mantendo-a em exposição durante o ano seguinte.

Quanto à participação dos munícipes, nomeadamente nas acções de reforço do actual espolio, disse que em uma década que se encontra a frente desta instituição, apenas foi registada a oferta, por um munícipe do Bocoio (não citado), de uma peça denominada Oholo (malmita/terno), onde em tempos se podia colocar o leite natural de vaca e pirão para servir de pequeno-almoço.

Defendeu que o museu deveria dispor de verbas para a compra das peças nas comunidades onde estão localizadas, porque as populações estão acostumadas a oferecerem-nas ou aos visitantes oficiais ou em casos de inaugurações de infra-estruturas comunitárias.

Frisou que em função dessa realidade, hoje são feitas conservações preventivas de dois em dois meses, por uma empresa de limpeza e desinfestação, mas o ideal seria que essa actividade estivesse a cargo de técnicos do museu, especializados em química e restauro.

Lamentou ainda o facto de as salas não disporem de vitrinas, o que faz com que os visitantes toquem nos objectos. Por essa razão, espera que dos dois projectos em carteira (um no governo da província e outro no ministério de tutela), possam alterar a situação, por meio da reabilitação do edifício.

O responsável acredita que a situação possa melhorar, uma vez aprovado o Estatuto dos Museus, restando definir as categorias de alguns (no caso deste) para determinar o âmbito (autonomia financeira, dependência ministerial ou local).

Considera, por outro lado, haver “bons ventos” no horizonte, já que o Ministério da Cultura colocou duas vagas (candidaturas já enviadas) para cursos superiores no exterior do país, destinadas a funcionários do Museu de Etnografia do Lobito, ainda assim, localmente são ministrados, por cada trimestre, um clinic, com vista a incutir polivalência aos quadros.

O dirigente apontou, como outro motivo de esperança, as previsões existentes para a construção (por parte da Itália) de duas Escolas de Restauro, uma para a zona norte e outra para a região sul, o que vira colmatar um enorme vazio no que toca à conservação e restauração do património cultural e, formação de especialistas.

Francisco Castro Rodrigues, um engenheiro que esteve ligado aos Caminhos-de-Ferro de Benguela (CFB), foi dos impulsionadores das pesquisas, recolha e conservação da riqueza material que dá corpo ao actual Museu de Etnografia do Lobito que, mesmo que a saída das autoridades coloniais, evitou a dispersão das peças então existentes, tendo removido do seu antigo edifício para a sede da administração do Lobito.

Passou por vários edifícios, o actual edifcio do Banco Nacional do Lobito, a famosa casa Madame Bermam, de uma cidadã britânica que, na hora de partida para a terra natal, ofereceu a residência para que servisse de casa de cultura, até ao actual edifício.

Além do edifício que alberga propriamente o museu, as salas de exposições, o do Lobito conta igualmente com o Navio Zaire (de médio porte) como parte integrante.

O Navio Zaire instalado quase no fim da Restinga foi transformado em Biblioteca, por ter transportado, no início da década de 60 do século passado, alguns nacionalistas que deixaram Luanda, com destino aos países vizinhos, onde se juntariam à direcção do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) no combate ao regime colonial.

Entre estes nacionalistas, realce para o Presidente da Republica José Eduardo dos Santos.

Pela importância histórica dos factos, o navio é uma referência obrigatória na contemporaneidade do Museu de Etnografia do Lobito, dispondo essencialmente de um espolio bibliográfico (exposição de livros e fotografias).

Assim, para os registos do período pós-independência, o Museu de Etnografia tem no Navio Zaire e na chamada Bandeira da Independência (a primeira bandeira hasteada no dia 11 de Novembro de 1975, na administração do Lobito, após queda do regime salazarista) como às suas principais e mais antigas relíquias de Angola independente.

A “Bandeira da Independência”, que jaz numa das salas de exposições do Museu do Lobito tem mais de 40 anos


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