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Hotelaria em Benguela está em queda livre

Hotelaria em Benguela está em queda livre

o ramo hoteleiro em Benguela está neste momento com apenas 5,16% da facturação obtida em 2013. Assim, é improvável que no último trimestre de 2018 consiga lucrar o sufi ciente para se equiparar aos Akz 14.914.692.572,20 amealhados pelas unidades prestadoras de serviços no ano de 2013​

"Hotelaria em Benguela factura cerca de 5% comparativamente a 2013"

O ramo hoteleiro em Benguela está neste momento com apenas 5,16% da facturação obtida em 2013. Assim, é improvável que no último trimestre de 2018 consiga lucrar o suficiente para se equiparar aos AKz 14.914.692.572,20 amealhados pelas unidades prestadoras de serviços no ano de 2013

As referências estatísticas sobre uso e frequência dos clientes do sector turístico em Benguela, no que toca à hotelaria e restauração, é espelhada maioritariamente na facturação obtida por cada empresa do ramo. Sendo evidente a quebra financeira que há em Angola, a drástica redução do poder de compra, fruto da constante inflação, é alarmante quando se analisam as receitas hoteleiras em Benguela em 2013 e 2018. Apesar de o número de turistas que visitaram Benguela estar dentro de uma diferença razoável, os lucros distam colossalmente. Em 2013 obtiveram-se Akz 14.914.692.572,20, já 2018, até Setembro, contava com apenas 5,16% disso, 769.956.794,01 Akz. De acordo com o gabinete da Direcção de Hotelaria e Turismo, o número de turistas que percorreram a província de Benguela em 2013 correspondeu a 44.588. Até final do terceiro trimestre de 2018, somaram-se 35.057 turistas. Decréscimos acentuados desde 2014 No ano de 2014, em Benguela facturou-se quatro vezes menos do que em 2013 nos serviços de hotelaria e restauração, equivalente a 3.036.204.375,20 Akz de receitas. Fruto, certamente, da visita de 32.542 turistas. Em 2015 a descida nos lucros continuou, registando-se Akz 2.900.505.709,88 arrecadados e a passagem de 30.793 turistas, número este também em decréscimo. Já em 2016 o índice de turistas aumentou ligeiramente para 34.421, porém os cofres do sector continuaram a empobrecer, com um rendimento de Akz 2.018.491.621,28. No ano passado deu-se uma “revira-volta”, com Akz 9.292.590.471,96 de facturação em hotéis, pensões, restaurantes, bares, cafés e afins, todavia, o número de turistas visitantes foi o mais baixo dos últimos 5 anos, 18.917 pessoas.

“Angola é Luanda, o resto é paisagem…”

É um mau indicador o facto de Luanda, não obstante ser a menor província de Angola, sozinha, albergar quase metade das unidades hoteleiras existentes no país. Tem 12.786 quartos, informou Simão Pedro, director-geral do INFOTUR. O balanço do ano passado regista 109 hotéis na capital de Angola e apenas 124 repartidos pelas demais 17 províncias. Somando-se um total de 233 hotéis e, com acentuada discrepância, 46% destes estão em Luanda. Nessa distribuição de investimento e ordenamento do território desigual, a província de Luanda, com área de meros 18.825Km2, frente aos 223.023Km2 do Moxico, maior província do país, detém 47% dos 27.148 quartos para hospedagem registados. De salientar que, nos 109 hotéis que Luanda teve em funcionamento em 2017, agrupavamse mais quartos do que em todas as outras províncias juntas, sendo 6.725 contra 6.225 pertencentes a 124 hotéis, em 17 províncias. Em Angola, quanto as infraestruturas que proporcionem hospedagem e refeições, quer para turistas como para nacionais, “Luanda apresenta-se com 40% dos empreendimentos e todas as outras províncias com 60%”, indicou Simão Pedro.

"Benguela é a segunda no pódio…"

Aestatística colhida pelo gabinete provincial de Hotelaria e Turismo em Benguela, no ramo dos “comes e bebes”, contabiliza 1.354 unidades operantes no terceiro trimestre de 2018. Estas, reúnem 11.723 lugares sentados. No mesmo período, em 2017, havia mais dois restauradores em Benguela e, actualmente, o volume aponta para 1.577 operadores, quer sejam restaurantes, cafés, bares ou similares. Neste total estão enquadrados os 223 estabelecimentos para alojamento. Ainda na terceira parcela trimestral do presente ano, os agentes empreendedores nestes sectores inerentes ao turismo, mantiveram os empregos de 7.872 cidadãos, maioritariamente no litoral da província. Para fomentar interesse turístico, atraindo visitantes a Benguela, diversas são as intervenções necessárias pois há “carência de infra-estruturas, as básicas, fundamentalmente” e as “estradas são um grande constrangimento, como todos nós sabemos”, lamentou Simão Pedro. O director do INFOTUR realçou que, para quem vem de fora, poderá pensar duas vezes e desistir, se pesquisar sobre os transtornos para deslocação interna em Angola, associados igualmente à falta de redes de transportes. Outro senão são “os valores altos” praticados “na aviação para que turistas (estrangeiros) possam vir em lazer, férias”. Por vezes, é mais barato voar de Luanda para São Tomé, do que da capital para Benguela.

Associados para a AHTUB precisam-se!

Existem dezenas, quiçá, centenas, de atractivos turísticos na província de Benguela, quer sejam recursos naturais como culturais. Todavia, não são feitos os devidos investimentos para evidenciar o que de mais belo esta zona detém. Havendo esperanças políticas e sociais de que o turismo ajude a impulsionar o mercado financeiro nacional, torna-se imperativa a união entre todas as áreas que, de uma ou outra forma, afectem a dinâmica turística. Com essa meta em vista, a Associação de Hotelaria e Turismo de Benguela (AHTUB), tem realizado fóruns provinciais com temas transversais, abertos ao público. E, infelizmente, apenas a esmagadora minoria de operadores turísticos comparece. mente no litoral da província. Para fomentar interesse turístico, atraindo visitantes a Benguela, diversas são as intervenções necessárias pois há “carência de infra-estruturas, as básicas, fundamentalmente” e as “estradas são um grande constrangimento, como todos nós sabemos”, lamentou Simão Pedro. O director do INFOTUR realçou que, para quem vem de fora, poderá pensar duas vezes e desistir, se pesquisar sobre os transtornos para deslocação interna em Angola, associados igualmente à falta de redes de transportes. Outro senão são “os valores altos” praticados “na aviação para que turistas (estrangeiros) possam vir em lazer, férias”. Por vezes, é mais barato voar de Luanda para São Tomé, do que da capital para Benguela. Outro senão são “os valores altos” praticados “na aviação para que turistas (estran- geiros) possam vir em lazer, fé- rias”. Por vezes, é mais barato voar de Luanda para São Tomé, do que da capital para Benguela Ideal seria operadores hoteleiros e restauradores em Benguela associarem-se à AHTUB, organização tutelar. Contudo, quando se compara número de associados com os empreendedores existentes no sector, lamentavelmente, menos de 2% participa e paga as quotas. No segundo Fórum Provincial do Turismo, os principais aspectos em análise foram os impostos intrínsecos à actividade da classe, elucidados pela A.G.T. e os vistos, abordados pela comissária Teresa Silva e Silva, do S.M.E. E, por ser importante o envolvimento de todos, a AHTUB convidou os directores locais da TV Zimbo, Machado de Macedo, da T.P.A., Ladislau Fortunato, para que esclarecessem de que forma as televisões podem conquistar turistas.

 

Por:  Zuleide de Carvalho,

Fonte: OPAIS


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