Lubango - O sector privado fornecedor de serviços e de apoio ao desenvolvimento do turismo deve primar por uma maior qualidade e inovação, tendo em conta a competitividade e globalização observada no ramo, declarou quarta-feira, no Lubango a ministra do Turismo, Ângela Bragança.
Ao falar no 28º encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa, promovido pela Universidade Mandume Ya Ndemufayo (UMN), afirmou serem muitas as oportunidades para o sector privado, que deve apostar mais em recursos humanos qualificados para um turismo diversificado.
Apontou o turismo como sendo uma das actividades socioeconómicas com maior dinamismo no mundo e com enorme potencial de desenvolvimento, que assenta sobretudo na valorização dos recursos endógenos, que representam perto de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
Considerou ser um sector, cuja indústria é mais próspera e absorve mais mão-de-obra, “desde a cozinha, à gestão”, sendo que o turismo envolve um conjunto de relações que têm como foco o turista, para o qual concorrem o Estado com a sua função reguladora e de formulação de políticas, assim como os operadores que executam.
Apontou que os recursos naturais, culturais, históricos, financeiros, assim como a comunidade receptora da actividade turística devem ser integrados de forma dinâmica em todo o processo turístico.
Realçou que a transversalidade do sector do turismo ocupa de certa forma e transforma o património material e imaterial, um recurso que por si só constitui uma atracção nata, mas é necessário agregar valor para que se converta numa oferta turística.
“É uma acção que envolve planeamento estratégico definição, elaboração de programas públicos, estudo e avaliação das especificidades das localidades e regiões, a mobilização e atracção do sector privado para a dinamização da actividade” acrescentou.
Enalteceu a iniciativa da UMN em realizar o encontro e outras, que permitirão disseminar pelo país com investigações, informações com a avaliação da abrangência do potencial turístico em determinadas regiões do país.
O encontro, que prossegue hoje e encerra na sexta-feira, reúne 135 académicos de Angola, Brasil, Portugal, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Macau.
Fonte: portalangop.co.ao
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