Serpenteado entre o deserto de areia e rochas de centenas de metros de altura, o Cunene dá o último respiro num outro deserto de água salgada. Sem resistência, o rio que dá nome a vizinha Província do Namibe, entrega-se de braços abertos ao Oceano que banha Angola de ponta a ponta, berço gigante de tantos rios, o Cunene percorre um caminho longo, passando pela, Humpata, Matala e Cassinga. Avança terra a dentro até as Quedas do Ruacaná, onde, depois de uma queda vertiginosa de 120 metros, gira inesperadamente em direcção ao mar. A partir deste ponto e até ao Mulondo, já junto à Foz, o Cunene transforma-se na fronteira natural entre Angola e a Namíbia.
Galeria:
Localização:
Alojamento