Foi erguido no alto de um morro, em posição dominante à margem do rio Catumbela, por forças portuguesas no contexto da repressão às revoltas da Catumbela e de Dondo Grande (1846-1848). A inscrição epigráfica acima do seu portão, reza:
A primeira pedra para a sua construção, foi lançada aos 5 de Outubro de 1846.
"Foi feito à custa dos habitantes de Benguela, honra à digna Camara Municipal, os continuos insultos feitos aos brancos pelos indigenas deste distrito, originaram a construção deste reduto. As guarnições dos brigues Mondego, Tamega e corveta Relampago, comandados pelo chefe F.A. Glz. Cardozo, os submeterão por ordem do Governador Geral o Exmo. Sr. Pedro Alexandrino da Cunha. F.X. Lopes Major do Extº. traçou e construiu 1ª pedra 5 Outubro 1846."
Na década de 1960 nas suas dependências funcionou um modesto museu histórico.
Foi classificado de Monumento Público por portaria oficial n.º 8579 de 17 de Junho de 1954.
Actualmente encontra-se em mau estado de conservação.
Quem foi o engenheiro que planeou o Forte?
Francisco Xavier Lopes (Brasil, século XIX) foi um engenheiro militar português.
Foi bisavô do marechal Higino Craveiro Lopes, presidente da República em Portugal (1951-1958).
Biografia
O então Governador da Província de Angola, Pedro Alexandrino da Cunha (1845-1848), constatando o estado precário da defesa de Luanda, constituída pelas fortificações de São Miguel, São Pedro da Barra e São Francisco do Penedo, solicitou providências. Foi remetido do reino o engenheiro militar, então major, Francisco Xavier Lopes com a função de inspecioná-las e tomar medidas para o seu reparo. Data de 1846 o extenso Relatório de inspeção das mesmas, elaborado por este oficial.
Naquele mesmo ano, o major elaborou a traça e dirigiu a construção do Reduto de São Pedro de Catumbela, e do farol do Morro do Sombreiro, ambos em Benguela. Quando concluiu estas obras foi convidado para governador de Benguela. Assim que tomou posse do cargo aboliu de imediato a escravatura em todo o distrito e perseguiu impiedosamente os esclavagistas e negreiros.
Por ter nascido no Brasil, tinha uma forte ligação afetiva aos descendentes dos brasileiros que haviam sido deportados para Benguela na sequência da Inconfidência Mineira.
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