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Dombe Grande

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É feitiço? É mito? É lenda? É Dombe Grande! Não há quem não associe esta vila benguelense a coisas do além. Verdade ou não, o certo é que Dombe Grande é terra de rio em semi-deserto; de praias secretas; de tradição e mitos

Com a protecção dos kalundus visite a comuna que açucarou a vida de muitos angolanos durante décadas a fio.
Nestas coisas de feitiço, às vezes é melhor não mexer.
Dombe Grande é terra de feiticeiros poderosos, ouve-se por aí.
Sim, há feiticeiros conhecidos nos bairros da vila; e, sim, há gente que vai de todos os lados visitá-los para pedir protecção, bênçãos e milagres pessoais.

E também para pôr olho grande no outro.
Mas nem eu nem ninguém sabe dessas coisas.
Muito menos à luz do dia.
O rótulo está lá, estampado, e faz parte do imaginário colectivo, não só da província de Benguela, mas de todo o país.
No entanto, Dombe Grande é mais que histórias de kimbandas e curandeiros.
A cerca de 60 km da capital da província, a pequena vila é uma terra de contrastes que lhe emprestam uma beleza estranha, no que “estranho” tem de bom.

A estrada que liga Benguela à sede comunal atravessa uma paisagem agreste e semi-árida, a anunciar o deserto do Namibe, que aqui começa a ganhar forma. Terra seca, castanha-clara, castanha-areia, moldada em morros mordidos pelo vento.
Céu gigante a lembrar terra inóspita.
À medida que avançamos, algo vai mudando.
Entramos no vale do Coporolo, um rio que desde há muito tem vindo a dar dores de cabeça aos habitantes da região, com as suas cheias sazonais.
Mas água é vida. E que vida! As margens do rio são um verdadeiro semi-oásis no semi-deserto.
Palmeiras, bananeiras e vegetação luxuriante de todo o tipo escondem inesperadas praias fluviais com um grande valor natural e histórico.
Pelo leito do Coporolo subiam, em direcção ao interior, as caravanas portuguesas com destino a Quilengues, Cubango e Caconda, hoje municípios da Huila. Passando a ponte sobre o rio, entramos na sede comunal do Dombe Grande.
Recebem-nos casas humildes que delineiam o traçado simples deste lugar pequeno.

Embora a vila não seja muito antiga, as suas gentes remontam a tempos anteriores à chegada dos Bantus.
São genericamente conhecidos por Mundombes e protagonizaram um momento ímpar na nossa História.
Conta a tradição que, nos morros do Dombe Grande, os povos da região derrotaram os Jagas, guerreiros originários da África Central que, no século XVI, espalharam o terror pelo que hoje é Angola.
Depois de arrasar o todo-poderoso Reino do Congo, os Jagas avançaram em direcção ao sul.
Ao chegar aos morros do Dombe Grande, foram finalmente derrotados pelos Mundombe, que puseram fim ao reino de terror dos invasores.
A história ainda hoje corre de boca-em-boca entre os mais-velhos.

No entanto, durante os séculos que se seguiram, os Mundombe não conseguiram resistir à maior ameaça de todas: a escravatura.
O destino de milhares de pessoas foi trágico, mas a sua marcar chegou longe… bem longe! Contam vários historiadores que os Mundombe ou “Ndombe” deram o nome a uma forte tradição que ainda hoje celebra a herança africana (espante-se!) no insuspeitado Uruguai.
O candombe, assim se chama, é um ritmo à base de batuques que teve origem nos escravos que chegaram à região do Rio del Plata a partir do século XV. Hoje, é uma expressão artística e de afirmação da comunidade afro-descendente do pequeno país sul-americano que sabe que o seu “candombe” está ligado por um cordão umbilical ao “Dombe Grande de Angola”.
História quase desconhecida entre nós, mas celebrada com pompa e circunstância no Uruguai, que conseguiu que o candombe fosse declarado Património Cultural da Humanidade em 2009.

De memórias desconhecidas a cicatrizes do passado, hoje o Dombe Grande vive, dolente, à sombra de um gigante torrão doce, a desactivada Açucareira 4 de Fevereiro.
Criada nos anos 50, este lugar de visita obrigatória foi um dos pontos-chave da produção do açúcar consumido em toda a Angola nas décadas seguintes. Foi a maior açucareira do país.
E é, desde os anos 80, um gigante adormecido à espera que se defina o seu futuro – se vai voltar a produzir açúcar, ou se as suas terras vão produzir citrinos, ou soja, ou outro tipo de produtos agrícolas.
Para além do rio, da Açucareira, e das artes dos curandeiros e feiticeiros (para o caso de lhe interessar), a vila do Dombe Grande é um ponto estratégico para chegar a praias praticamente desertas do litoral benguelense.
Uma das mais bonitas é a praia do Cuio, que o Rede Angola já visitou num roteiro anterior. Bem perto tem também o Parque da Chimalavera, em recuperação, na estrada entre Benguela e o Dombe Grande.
A luz deste lugar é incrível, ilumina e afasta as sombras. Vá sem medo e descubra uma paisagem de contrastes. Do rio e do mar. Do que foi e do que é. Do mito e da realidade.
Baía Farta, Benguela, AO

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