Só a Etiópia deu um salto de 48,6% nas receitas do sector, graças a processos de vistos facilitados e melhores ligações aéreas. As Ilhas Maurícias, África do Sul e Seicheles foram os destinos africanos mais competitivos, em 2018, segundo o relatório da plataforma de viagens Jumia, que revela um crescimento para 8,5% da contribuição do sector no Produto Interno Bruto (PIB) africano, acima dos 8,1% de 2017, embora essa subida não tenha correspondência na contribuição do sector para o emprego. No relatório, que avalia a hospitalidade aos turistas, Cabo Verde é o único país africano de expressão portuguesa (PALOP) no Top 10 dos mais competitivos, no 8.º lugar, e a Guiné Bissau é o 4.º com menos restrições na obtenção de visto de turismo, sendo apenas superado, por ordem decrescente, pelas Maurícias, Benim e Ruanda. Tirando os três do pódio, o Top 10 fica completo com Marrocos, Namíbia, Quénia, Tunísia, Cabo Verde, Botsuana e Tanzânia, no último lugar. A única referência a Angola no relatório, apresentado terça-feira, dia 24, durante o África Hotel Investment Forum (AHIF), que decorreu em Adis Abeba, é a TAAG. A companhia aérea nacional tem a quarta rota mais lucrativa do continente, LuandaLisboa, sendo superada apenas por ligações da Emirates, que lidera, da British Airways e da Saudi Arabian.
Fonte: Expanssão