Ondjiva - O abate de árvores indiscriminado na província do Cunene, por parte da população que se dedica à produção artesanal de carvão, nos últimos meses tem sido desencorajado pelos serviços do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) por pôr em causa a conservação de algumas espécies.
Frisou que tal abate não é acompanhado pela reflorestação, pois a lei diz que o corte de uma árvore deve dar origem à plantação de outras três. Daí a necessidade de maior controlo e orientação aos cidadãos produtores de carvão.
Fez saber que devido a prática do abate e queimada das árvores sobretudo o omufiati, munkuku, nombezeiro e pinheiros, durante a campanha de combate à desflorestação terminada esta semana, o IDF fez a recolha de cinco toneladas de carvão vegetal nos municípios do Cuanhama e Ombadja.
Apontou os municípios do Cuanhama, Cuvelai e Cahama, como sendo os mais afectadas pela caça ilegal, abate e queimada de árvores.
Fonte: Angop