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FestiKongo encerra com música e reconhecimento a destacados

Fotografia: DR
Fotografia: DR



O encerramento do Festikongo ocorreu no dia da cidade, que desde o ano passado é comemorado a 8 de Julho, em homenagem à elevação da cidade a Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO.
Entre os premiados estão o embaixador de Angola na UNESCO, Sita José, que recebeu um galardão com imagens das ruínas de Kulumbimbi, a primeira Igreja Católica construída em África, a Sul do Equador. 
A diversidade artística também esteve patente durante os quatro dias do Festikongo (regiões que integravam o Reino do Kongo). Na Feira de Artes e Bens Culturais, realizada no Largo António Agostinho Neto, estiveram expostas peças de artistas nacionais e estrangeiros, da República Democrática do Congo (RDC), Congo e Gabão.

Arte e gastronomia

Os visitantes tiveram ainda acesso a uma vasta gama de títulos bibliográficos, além de peças de arte esculpidas em madeira e quadros que retratam a africanidade. A gastronomia da comunidade Kongo esteve, igualmente, em evidência, com os pratos típicos das províncias do Zaire, Uíge e Cabinda, além de iguarias da RDC e Congo Brazzaville. O Festikongo proporcionou, igualmente, Oficinas de Teatro, Artes Plásticas e Música, uma oportunidade de iniciação às artes para crianças e jovens, segundo disse ao Jornal de Angola o director nacional do Instituto Nacional de Indústria Cultural e Criativo do Ministério da Cultural (INID), Gabriel Cabusso.
“Nestes espaços, as crianças aprendem o ABC das artes e as boas práticas de cultura, que podem ocupar os seus tempos livres, depois das actividades escolares”, indicou o responsável.


O artista plástico Tomás Ana “Etona”, presente no Festikongo, elogiou o Governo pela coragem na realização do evento, mas criticou o facto de outras comunidades de matriz Bantu não estarem representadas. O programa do FestiKongo incluiu, entre outras actividades, workshops que versaram sobre “Os desafios da protecção e circulação dos bens culturais em África", assim como o Projecto a Rota de Escravos-400 Anos da Chegada dos Primeiros Escravos na América do Norte”.


Uma exposição documental intitulada “ Reino do Kongo-Património e Memória”, sessões de cinema nacional, dança tradicional, oficinas de dança, música, teatro e artes plásticas, assim como exposições de livros de autores nacionais e estrangeiros fizeram também parte da programação. O FestiKongo, cuja cerimónia de abertura foi presidida pelo Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, consta das nove recomendações da UNESCO, no âmbito da inscrição do Centro Histórico da capital do antigo Reino do Kongo na lista do Património Mundial.







Jornal de Angola