- O português é a língua oficial de Angola, mas a maioria da população angolana fala dialetos. Os principais dialetos faladas em Angola são o umbundo (umbundu), o quimbundo (kimbundu), o quicongo (kikongo), o chócue (côkwe), o ganguela (nganguela) e o cuanhama (kwanyama). Além destas, são faladas dezenas de outras línguas africanas - com fontes que afirmam haver 20 línguas enquanto outras fontes falam em 37 línguas e 50 dialectos, mas estas indicações não são nem fiáveis nem criteriosas.
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Concluidos:
Linguas Nacionais de Angola
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UMBUNDO, língua dos ovimbundos
O principal grupo étnico bantu é o dos ovimbundos que se concentra no centro-sul do país, ou seja, no Planalto Central e algumas áreas adjacentes, especialmente na faixa litoral a Oeste do Planalto Central. Os ovimbundu constituem hoje um pouco mais da terça parte da população, e a sua língua, o umbundu, é por conseguinte a segunda língua mais falada em Angola (a seguir ao português) com 5,9 milhões de falantes (22,96% da população), segundo o censo da população angolana realizado pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola em 2014. Por causa da Guerra Civil Angolana, muitos ovimbundu fugiram das zonas rurais para as grandes cidades, não apenas para Benguela e Lobito, mas também para Luanda e até para cidades geograficamente periféricas como Lubango, transportando assim a sua língua para regiões onde esta antes não era falada.
Quimbundo (kimbundu), língua dos ambundos
Em termos de importância numérica, o segundo grupo são os Ambundu que representam cerca da quarta parte da população. A sua língua, o quimbundo (kimbundu), é falada por 7,82% da população, maioritariamente na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza-Sul.O quimbundo ou kimbundu é uma língua com grande relevância, por ser a língua tradicional da capital, hoje provavelmente com mais de 5 milhões de habitantes. O kimbundu legou muitas palavras à língua portuguesa e importou desta, também, muitos vocábulos.
Quicongo (kikongo), língua dos bakongo
No norte, nas províncias do (Uíge, do Zaire) e parte do Kwanza-Norte, concentra-se a maior parte dos Bakongo que representam hoje pouco mais de 10% da população. A sua língua quicongo (kikongo) era a do antigo Reino do Kongo e tem diversos dialectos (tal como também as têm o umbundu e o kimbundu). Em consequência da guerra pela independência muitos Bakongo refugiaram-se na hoje República Democrática do Congo onde boa parte aprendeu também o francês e o lingala, língua de comunicação na parte ocidental daquele país. A maioria dos refugiados Bakongo, e/ou seus filhos e netos, regressou para Angola a seguir à independência, reinstalando-se em geral no seu habitat de origem, mas formando também núcleos populacionais importantes nas cidades situados fora desta área, principalmente em Luanda. Deste modo, também o kikongo, está hoje de algum modo presente em boa parte de Angola, com 8,24% de falantes.
Chócue (côkwe)
Os chócues (Côkwe) estão presentes numa boa parte do leste de Angola, desde a Lunda Norte ao Moxico e mesmo ao Bié. Enquanto mais a norte constituem, juntamente com os lunda, a população exclusiva, a sua presença mais a sul e cada vez mais dispersa e se mistura com a dos pequenos povos da região, habitualmente designados pelo termo ganguela. A língua chócue (côkwe) é falada por 6,54% da população tem vindo a sobrepor ao lunda, mas aparentemente não às línguas de outros povos.
Ganguela (nganguela)
Os povos designados como Ganguela - Lwena, Luvale, Mbunda, Lwimbi, Kangala, Ambwila, Lutchaz, Kamachi etc. - não constituem uma etnia abrangente, e cada um fala a sua língua, embora estas sejam de certo modo aparentadas. A que frequentemente se designa como "língua nganguela" e tem actualmente o estatuto de "língua nacional" é na verdade apenas a de uma população residente a leste e sul de Menongue.
Nyaneka
O termo Nhaneca-Humbe é utilizado para designar um conjunto de etnias agropastoras do sudoeste de Angola.
Localizadas na sua maior parte na Província da Huíla, estas etnias combinam a criação de gado bovino com uma agricultura geralmente destinada mais à auto-subsistência do que à comercialização. Cada etnia (muíla, handa, etc.) tem a sua identidade social e suas características culturais e linguísticas próprias, e elas não se consideram como fazendo parte de um conjunto abrangente.
A maior parte dos nhanecas e humbes aderiu ao cristianismo, predominantemente à Igreja Católica, no decorrer do período colonial. A escolarização fez progressos lentos e continua a baixo da média nacional. Uma parte significativa passou a viver nas vilas e cidades, abandonando, completamente ou em parte, o seu modo de vida tradicional.
O cortejo anual do Boi Sagrado praticado em partes mais tradicionais da região, tem de acordo com algumas fontes a sua origem no culto ao boi Ápis da mitologia egípcia.
Ovambo (oshiwambo) e cuanhama (kwanyama)
Diferente é o caso dos Ovambo que são um grande grupo étnico existente principalmente na Namíbia, mas em parte significativa também na província do Cunene, no sul de Angola. A sua língua é o Oshiwambo, a língua africana mais importante da Namíbia. Em Angola essa língua é geralmente falada na forma de dialectos, próprios de diferentes subgrupos. O subgrupo de maior destaque em Angola é o dos Kwanyama (também escrito "cuanhama"), mas há ainda os Kwamatu, os Kafima, os Evale e os Ndombondola.
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